Como desenvolver a consciência solidária nos jovens
O final do ano é uma ótima época para colocar o espírito natalino em prática. Você deve pensar: mas como assim? Bom, com a chegada do Natal é comum vermos ações de solidariedade. Apesar de ser um hábito que deveríamos cultivar o ano todo, essa época acaba sendo um incentivo. E, inclusive, uma maneira de incluir os jovens e adolescentes nesse cenário. O importante é começar!
Após quase dois anos de pandemia, vimos como a realidade de muitas pessoas no Brasil é diferente uma da outra. A desigualdade é um traço muito marcante. Portanto, ensinar as crianças desde cedo a serem solidárias e enxergarem as barreiras do dia a dia ajuda na formação de um cidadão mais consciente e empático.
E você sabia que há um dia para celebrar essa boa ação? Isso mesmo! Dia 20 de dezembro é o Dia Internacional da Solidariedade Humana. A ONU (Organização das Nações Unidas) institui a data em 2005.
Sendo assim, ser solidário é sensibilizar-se com a dor de outro. Além de estender a mão para ajudá-lo de alguma forma, sem esperar nada em troca.
Dessa maneira, se você parar para pensar, essa colaboração mútua entre as pessoas é primordial para a nossa sobrevivência. O ditado “a união faz a força” é uma premissa verdadeira. Ou seja, oferecer apoio, seja afetivo ou material é fundamental para superarmos as adversidades.
Como desenvolver esse hábito desde cedo?
Não existe fórmula mágica para que uma criança comece a doar suas coisas de forma espontânea. O exercício da empatia e da solidariedade deve ser trabalhado no dia a dia. Seja em pequenas ações, como dividir o lanche ou brinquedos com o coleguinha na escola, ou separar regularmente objetos pessoais para serem doados.
Mas, antes de tudo, o mais importante para incentivar os pequenos é dar o exemplo. Se você quiser que o seu filho entenda a importância de respeitar o próximo e ser solidário, ele deve enxergar isso em quem se espelha.
Ademais, para incentivar esse valor, a doação é uma ótima opção. Neste mês há muitas campanhas de natal para se engajar. Adotar uma cartilha de Natal nos Correios, por exemplo, é uma delas. Ou buscar outras entidades que atuem pelo bem do próximo e convidar o seu pequeno a participar da ação. Desde separar itens para doar, até participar da distribuição de alimentos para pessoas em situação de rua. Toda ajuda é bem-vinda!
Porém, a solidariedade vai muito além de bens materiais. Respeitar a cultura e a crença do próximo, ouvir sem julgar, oferecer um ombro amigo e ser gentil também são atos de solidariedade. Todos esses valores devem ser ensinados aos jovens.
Com isso, além de criarmos seres humanos mais empáticos, ensinamos também a serem mais respeitosos e gentis uns com os outros. Eles aprendem ainda que acumular coisas só para ter, sem necessidade, não é bom e que podemos ajudar muitas pessoas apenas tendo consciência disso, por meio da doação.
Por fim, uma última dica é apostar em filmes, desenhos e livros que apresentam essa temática. Ou seja, conteúdos que mostram pessoas com realidades diferentes e como uma mão ajudando a outra torna o mundo melhor.
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